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Prefeito de Chopinzinho é transferido para a cadeia pública de Pato Branco

Leomar Bolzani (PSDB) estava preso na Penitenciária de Francisco Beltrão.
Ele é suspeito de encomendar morte de procurador; crime foi em março.

Do G1 PR, com informações da RPC de Foz do Iguaçu
O prefeito afastado de Chopinzinho, no sudoste do Paraná, Leomar Bolzani (PSDB) foi transferido, na manhã desta quinta-feira (21), da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão para a carceragem da delegacia de Pato Branco, na mesma região. Bolzani está preso desde o dia 22 de março suspeito de encomendar a morte do procurador da cidade, Algacir Teixeira de Lima,assassinado no dia 16 de março.
A transferência foi solicitada pelo advogado de Bolzani, Roberto Brzezinski, alegando que em Pato Branco ele ficaria mais perto da família, que mora em Chopinzinho. Ao ser preso, o prefeito afastado foi levado para a cadeia de Pato Branco, mas dias depois foi transferido para a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Com o pedido de advogado, a Justiça autorizou a volta do suspeito para Pato Branco. Ele vai dividir a cela com outros presos, já que na unidade não há uma cela especial.
Com a prisão de Bolzani, a Prefeitura de Chopinzinho está sendo comandada desde o dia 27 de março pelo vice-prefeito Rogério Masetto (PDT). Além dele, outras sete pessoas estão presas suspeitas de envolvimento no assassinato.

O homem que fez os disparos fugiu por duas quadras a pé, e em seguida entrou em um carro, conforme testemunhas contaram à Polícia Militar (PM). No dia seguinte ao crime, os policiais encontraram o veículo usado pelos criminosos às margens do Rio Iguaçu, entre Chopinzinho e Porto Barreiro.
O crime

Lima foi atingido por disparos de arma de fogo na manhã do dia 16, ao descer do carro, quando chegava em casa com as duas filhas, no Centro da cidade. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu a caminho do hospital.
A proprietária do carro registrou um Boletim de Ocorrência em Laranjeiras do Sul, na região central do estado, informando que o automóvel havia sido roubado, apontaram os investigadores. A queixa foi feita, no entanto, depois do assassinato, conforme levantou a Polícia Civil.
Dois dias depois do crime, com o auxílio de imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil identificou e conseguiu prender dois suspeitos.
Segundo a polícia, o motivo da morte seriam denúncias feitas pelo procurador ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) de irregularidades envolvendo o prefeito e um ex-assessor. As quatro ações movidas contra Bolzani também estão sendo analisadas pela polícia. As ações tratam de enriquecimento ilícito, problemas em licitações e utilização de maquinário público em terrenos particulares.
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