TURISMO 2014 - Smartphone é o acompanhante preferido nas viagens
Viajantes não embarcam sem o aparelho, segundo pesquisa; celular é utilizado para organizar itinerário, fazer reserva em hotéis e receber check-in de voos
Isabelle e Rafael Cazella não abrem mão dos smartphones nas viagens
Para a empresária Cibeli Saling o celular é útil para o check-in dos voos e acesso a e-mails e aplicativos de mensagens
Daqui a dez anos, os avanços da tecnologia permitirão que o processo de hospedagem - desde a procura pelo hotel até o check-out - seja algo que o hóspede poderá realizar por conta própria, sem a ajuda de ninguém. O hóspede poderá ainda personalizar o seu quarto, desde a temperatura do ar à pressão do chuveiro, pelo site do hotel. As paredes do quarto serão interativas, reproduzirão filmes, fotos e farão chamadas via Skype. Almofadas com dispositivos eletrônicos massagearão cabeça e pescoço, e os pijamas terão sensores que controlam o nível de açúcar no corpo. Imagens holográficas de personal trainers auxiliarão nos treinos.
A perspectiva para o turismo em 2024 foi criada por editores, pesquisadores e especialistas em tendências do futuro a pedido da empresa de pesquisa on-line de passagens aéreas, hospedagem e aluguel de carros Skyscanner. Mas enquanto este futuro não chega, os viajantes podem tirar proveito de recursos oferecidos pelos dispositivos e aplicativos móveis para o planejamento da viagem - reservar hotéis e passagens aéreas e buscar o itinerário, por exemplo. Segundo pesquisa realizada pelo site expedia.com.br, cerca de 94% das pessoas levam pelo menos um dispositivo consigo quando vão tirar férias – o smartphone, o tablet, o e-reader, o laptop ou o smartwatch. Mais de um terço dos viajantes disseram que usam seus aparelhos mais em viagens do que em casa.
Dos entrevistados, 78% usaram seus smartphones para organizar o itinerário, buscar destinos, fazer reserva em hotéis e receber alertas e check-in de voos. O e-mail e as mensagens, a câmera, os mapas, as mídias sociais, o clima e outras utilidades como alarmes, calculadoras e entretenimento também são amplamente utilizadas durante as viagens, de acordo com os pesquisados.
A empresária Cibeli Saling viaja pelo menos uma vez ao mês a negócios, e só não leva o celular consigo quando o esquece em casa. O aparelho, segundo ela, é extremamente útil para o check-in dos voos e outras tarefas, como o acesso ao banco e à comunicação por e-mail ou aplicativos de mensagens. "Ligação é o que menos faço pelo celular."
Aproveitando o tempo de espera do voo e que o bebê estava dormindo no carrinho, o casal Isabelle Cazella e Rafael Henrique Cazella, checavam cada qual os seus celulares. Cazella trabalha com eventos e precisa do smartphone para se comunicar via e-mail, aplicativos de mensagens e redes sociais. Isabelle, que é empresária, tinha acabado de baixar um aplicativo com informações de parques da Disney, para onde estavam se dirigindo. "Os aplicativos de check-in da companhia aérea também são úteis", acrescenta a empresária.
O advogado Júlio César Pudiesi e Wilton Andrade Laurenço, que trabalha com comércio exterior, esperavam o voo no aeroporto em Londrina com os celulares plugados na tomada. "Quando a bateria chega aos 14% a gente fica desesperado atrás de uma tomada", comenta Pudiesi. Para quem viaja a negócios, o smartphone é inseparável. "Uso e-mail, WhatsApp e Facebook para saber o que está acontecendo no geral", afirma o advogado. Wilton diz que também tem o costume de checar o aplicativo de clima para saber a previsão do tempo no destino. O problema é conseguir se conectar. "Quando encontramos Wi-Fi, muitas vezes a velocidade não é muito boa", critica Pudiesi.
Viajar não quer dizer que é preciso "se desligar", nem mesmo em viagens de férias. Na pesquisa da Expedia, 56% dos viajantes relataram que a disponibilidade de Wi-Fi e preço da conexão são fatores que impactam diretamente na decisão de escolha do voo ou do hotel.
A perspectiva para o turismo em 2024 foi criada por editores, pesquisadores e especialistas em tendências do futuro a pedido da empresa de pesquisa on-line de passagens aéreas, hospedagem e aluguel de carros Skyscanner. Mas enquanto este futuro não chega, os viajantes podem tirar proveito de recursos oferecidos pelos dispositivos e aplicativos móveis para o planejamento da viagem - reservar hotéis e passagens aéreas e buscar o itinerário, por exemplo. Segundo pesquisa realizada pelo site expedia.com.br, cerca de 94% das pessoas levam pelo menos um dispositivo consigo quando vão tirar férias – o smartphone, o tablet, o e-reader, o laptop ou o smartwatch. Mais de um terço dos viajantes disseram que usam seus aparelhos mais em viagens do que em casa.
Dos entrevistados, 78% usaram seus smartphones para organizar o itinerário, buscar destinos, fazer reserva em hotéis e receber alertas e check-in de voos. O e-mail e as mensagens, a câmera, os mapas, as mídias sociais, o clima e outras utilidades como alarmes, calculadoras e entretenimento também são amplamente utilizadas durante as viagens, de acordo com os pesquisados.
A empresária Cibeli Saling viaja pelo menos uma vez ao mês a negócios, e só não leva o celular consigo quando o esquece em casa. O aparelho, segundo ela, é extremamente útil para o check-in dos voos e outras tarefas, como o acesso ao banco e à comunicação por e-mail ou aplicativos de mensagens. "Ligação é o que menos faço pelo celular."
Aproveitando o tempo de espera do voo e que o bebê estava dormindo no carrinho, o casal Isabelle Cazella e Rafael Henrique Cazella, checavam cada qual os seus celulares. Cazella trabalha com eventos e precisa do smartphone para se comunicar via e-mail, aplicativos de mensagens e redes sociais. Isabelle, que é empresária, tinha acabado de baixar um aplicativo com informações de parques da Disney, para onde estavam se dirigindo. "Os aplicativos de check-in da companhia aérea também são úteis", acrescenta a empresária.
O advogado Júlio César Pudiesi e Wilton Andrade Laurenço, que trabalha com comércio exterior, esperavam o voo no aeroporto em Londrina com os celulares plugados na tomada. "Quando a bateria chega aos 14% a gente fica desesperado atrás de uma tomada", comenta Pudiesi. Para quem viaja a negócios, o smartphone é inseparável. "Uso e-mail, WhatsApp e Facebook para saber o que está acontecendo no geral", afirma o advogado. Wilton diz que também tem o costume de checar o aplicativo de clima para saber a previsão do tempo no destino. O problema é conseguir se conectar. "Quando encontramos Wi-Fi, muitas vezes a velocidade não é muito boa", critica Pudiesi.
Viajar não quer dizer que é preciso "se desligar", nem mesmo em viagens de férias. Na pesquisa da Expedia, 56% dos viajantes relataram que a disponibilidade de Wi-Fi e preço da conexão são fatores que impactam diretamente na decisão de escolha do voo ou do hotel.
Mie Francine Chiba
Reportagem Local
Reportagem Local
FOLHA DE LONDRINA
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